Cuidados De Enfermagem Ao Paciente Com Esclerose Lateral Amiotrófica
Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma degeneração progressiva dos neurônios motores no cérebro e na medula espinhal, que ao perderem a capacidade de transmitir os impulsos nervosos dão origem à doença. Apesar da patologia não ter efeito diretamente nos pulmões, a maioria dos pacientes apresentam consequências que afetam os músculos respiratórios, faringe e laringe, podendo causar insuficiência respiratória e infecções respiratórias, com alto índice de internação levando a morte. Objetivo: Ressaltar a importância da ELA, cuidados e envolvimento da equipe de enfermagem. Material e Métodos: Trata-se de um estudo descritiva do tipo revisão bibliográfica. Resultados e Discussões: O estudo proporcionou conhecimentos sobre a patologia e as dificuldades que os portadores de ELA enfrentam. Para proporcionar melhores condições de atendimento é necessária a atuação de forma conjunta entre família e o serviço de saúde. Um cuidado integral e humanizado ocorre no momento que o enfermeiro é capaz de compreender o paciente e sua complexidade, sendo preciso que desenvolva habilidades promovendo formas de comunicação, sejam elas verbais ou não-verbais. Ainda não existe a possibilidade de cura, nem de estacionar a progressão da doença. O tratamento oferecido consiste no atendimento neurológico, visando medidas paliativas. O papel da enfermagem no cuidado vai além de procedimentos e conduta tecnicistas, sendo importante a promoção do conforto e melhor adaptação possível a doença, necessitando uma maior integração e participação da equipe para a adaptação do paciente juntamente com a família. Conclusão: Ao conhecer as complicações da ELA foi possível observar à importância da realização do cuidado humanizado que leve em consideração as necessidades do paciente considerando todas suas patologias associando-as a suas complicações. A ELA, por ser uma doença rara e de difícil diagnóstico, tem necessidade de maior preparo da equipe de enfermagem que é quem estabelece cuidados contínuos e diretos para seus pacientes.
A Conduta Da Enfermagem Diante Do Paciente Com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença comum, prevenível e tratável, caracterizada por limitação ao fluxo aéreo persistente, que geralmente é progressiva e associada à resposta inflamatória crônica exacerbada das vias aéreas e pulmões, frente a partículas ou gases nocivos1. A DPOC é um grande desafio para a saúde pública e ocupa a 4ª posição entre as principais causas de morte no mundo. A utilização da oxigenoterapia é uma das terapias disponíveis, atualmente, para reduzir essa mortalidade2. Internacionalmente, é uma das principais causa de morbidade e mortalidade. Estudos realizados na Inglaterra mostram que ela é a segunda causa principal de admissões hospitalares não planejadas no Departamento de Saúde3.. O envelhecimento da população brasileira e a consequente elevação do número de doenças crônico-degenerativas provoca aumento da demanda de leitos hospitalares para pacientes idosos. Estes começam a conviver com fatores de risco para doenças crônico-degenerativas, tornando-se mais frequentes as complicações como acidente vascular cerebral, fraturas por quedas, limitações causadas por insuficiência cardíaca e doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como também a dependência determinada pela doença de Alzheimer4. A Organização Mundial de Saúde prevê que, até 2030, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) seja a terceira principal causa de morte em todo o mundo e atualmente não há cura, mas o gerenciamento pró-ativo pode melhorar os resultados de saúde. Nos estágios posteriores da doença, o uso do serviço de saúde geralmente aumenta com hospitalizações5. A mobilidade do paciente é fator de risco para esse Diagnóstico de Enfermagem (DE), porque favorece o desenvolvimento de congestão pulmonar, propiciando infecções e atelectasias. A prevenção e controle de infecção requerem medidas técnicas e comportamentais, refletindo na qualidade à saúde e na consequente redução de esforços, problemas e complicações6.
Qualidade De Vida Em Idosos Hipertensos De Uma Comunidade Na Cidade De Olinda
O envelhecimento populacional faz parte da paisagem mundial em virtude do progressivo aumento da esperança média de vida, ligada à diminuição dos índices de mortalidade e natalidade1. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os idosos são o grupo etário que mais cresce no Brasil e representam hoje cerca de 19 milhões de pessoas, o que totaliza mais de 10% da população brasileira.1,3,4. A Organização das Nações Unidas (ONU) classifica os idosos em três categorias: os pré-idosos (entre 55 e 64 anos); os idosos jovens (entre 65 e 79 anos – ou entre 60 e 69 para quem vive na Ásia e na região do Pacífico); e os idosos de idade avançada (com mais de 75 ou 80 anos). 4,5. Outras apurações populacionais mostram que uma grande parte dos idosos, cerca de 80%, apresenta pelo menos uma doença crônica, e uma outra parte da parcela possui três ou mais agravos2. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) está entre os primeiros lugares nos problemas da Saúde Pública no mundo, responsável por cerca de 40% dos óbitos por acidente vascular encefálico e 25% por doença arterial coronariana. Existem vários fatores que podem predispor à HAS, sendo eles não modificáveis como: idade, hereditariedade, raça e sexo; ou modificáveis como: sobrepeso, uso de contraceptivos, tabagismo, alcoolismo e hábitos alimentares. Tendo o principal fator de risco para a mortalidade e o risco de desenvolvê-la aumenta de acordo com a idade, sendo a doença crônica mais comum em idosos. Ela não ocorre de forma isolada, em sua maioria apresenta outros fatores de risco, podendo levar a uma diminuição da sobrevida e piora na qualidade de vida1,5,6,7,8. A definição de qualidade de vida está ligada à auto-estima e ao bem-estar individual e envolve uma cadeia de aspectos como a capacidade funcional, o nível socioeconômico,…
Fatores De Risco E Proteção De Doenças Crônicas Não Transmissíveis Em Adolescentes
Introdução: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) constituem um conjunto de condições de saúde em geral de origem multivariada, sendo responsáveis por 63% das mortes por ano no mundo e dessa maneira, representam atualmente um dos maiores problemas de saúde pública mundial. Embora a epidemia dessas doenças seja preponderante entre a idade adulta e idosa, as crianças e adolescentes representam um grupo de risco para o desenvolvimento dessas doenças devido à vulnerabilidade típica da idade frente às novas descobertas e busca por autoafirmação; e aos fatores de risco aos quais estão precocemente expostos. Objetivo: Apresentar uma reflexão sobre as variáveis apresentados nas PeNSE 2012 e 2015 frente as metas propostas pelo Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil (2011-2022). Material e Metodos: Trata-se de um estudo de reflexão, descritivo, baseado nas PeNSE 2012 e 2015 fazendo interlocuções entre a com as metas propostas pelo Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil (2011-2022). Resultados e Discussão: Houve uma redução no consumo de alimentos não saudáveis, no consumo de bebidas alcoólicas e cigarro em adolescentes. Em contrapartida, houve um aumento no tempo de atividade física acumulada e frequência nas aulas de educação física e um discreto aumento no consumo de alimentos considerados saudáveis. Embora os fatores de risco e proteção associados às DCNT em adolescentes apresentem oscilações discretas relacionadas à maioria das variáveis estudadas, é possível perceber uma evolução crescente no sentido de atingir as propostas do Plano Nacional de Enfrentamento às DCNT (2011-2022). Conclusão: Conhecer as prevalências dos principais fatores de risco modificáveis para DCNT em adolescentes constitui um importante instrumento para subsidiar informações a fim de desenvolver planos estratégicos à garantir o andamento Plano Nacional de Enfrentamento às DCNT (2011-2022).
Fatores De Risco Associados À Osteomielite Pós Trauma.
Introdução: o manejo da osteomielite representa grande desafio para os profissionais de saúde, sendo uma infecção de difícil erradicação em qualquer cenário clínico. Para o conhecimento da patogênese das infecções de sítio em ortopedia, é necessário relacionar elementos extrínsecos e intrínsecos do paciente como: aspectos do hospedeiro, do microrganismo, da técnica utilizada, materiais utilizados e implantados, tempo de exposição, entre outros. Objetivo: descrever os principais fatores de risco apresentados por pacientes pós-trauma ortopédico, associados ao desenvolvimento de osteomielite. Metodologia: estudo descritivo, exploratório do tipo relato de experiência, realizado de setembro a dezembro de 2016 em um hospital público do Recife com indivíduos internados e diagnosticados com osteomielite. Foram apresentadas estatísticas descritivas com frequências absolutas e relativas, valores máximos e mínimos. Resultados: Foram avaliados 24 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (87,5%), com idade entre 18 e 61 anos. A faixa etária mais predominante foi a de 51 a 61 anos (37,5%), seguida do grupo etário de 18 a 28 anos (29,2%). 75% da amostra sofreram acidentes motociclísticos, 91,7% originaram fraturas expostas em sua maioria nos membros inferiores (87.6 %). Dos acidentados que passaram por cirurgia de urgência (87.6%), 16,7% apresentaram biopsia positiva para Staphylococcus aureus, das quais 46.2% foram retiradas de fragmentos ósseos. Discussão: a gravidade do paciente está relacionada à gravidade do trauma sofrido e à lesão provocada. Os acidentes motociclísticos de alta energia cinética representam uma considerável severidade originando fraturas expostas graves. Embora realizada intervenção em tempo hábil, a exposição do membro afetado com extensas lesões e desvitalização de tecidos ilustram a intima associação entre infecção e exposição do membro afetado. Conclusão: Este estudo contribui para o planejamento e organização das políticas públicas para prevenção dos acidentes violentos bem como para uma melhoria da qualidade da assistência a esses pacientes portadores deste agravo de difícil condução clínica.
Sistematização Da Assistência De Enfermagem Ao Hipertenso Na Atenção Básica
Introdução A hipertensão arterial (HA) caracteriza-se pelo aumento e manutenção dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg. No Brasil, 36 milhões de indivíduos adultos são acometidos pela doença e mais de 60% da população idosa. O cuidado de enfermagem deve ser centrado na assistência, educação e gerenciamento, permitindo adesão ao tratamento e melhor qualidade de vida dos pacientes. Objetivos Sintetizar a produção a cerca da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ao individuo portador de hipertensão arterial na Atenção Básica. Material e Métodos: Levantamento bibliográfico realizado na Biblioteca Virtual em Saúde com artigos indexados na BDENF, LILACS e MEDLINE. Descritores utilizados na busca: “atenção primária à saúde”, “enfermagem” e “hipertensão arterial sistêmica”. Selecionou-se 04 artigos após utilização dos critérios de inclusão. Resultados e Discussão A taxonomia utilizada nos artigos foram NANDA e CIPE. Em relação aos objetivos traçados, um artigo analisou a acurácia do diagnóstico “estilo de vida sedentário”; três identificaram Diagnósticos de Enfermagem. Dois artigos fundamentam-se na Teoria de adaptação de Roy e outro na Teoria de Orem. Nos textos percebesse a preocupação de conhecer o perfil dos portadores de HA a fim de prestar uma boa assistência de enfermagem por meio da consulta de enfermagem, diagnósticos e intervenções. O uso de Teorias para se basear a SAE, demostra o interesse em fundamentar-se o cuidado por meio de uma visão científica e a utilização de taxonomias que padronizem os diagnósticos, fortalece a enfermagem como ciência. A implementação de cuidados de enfermagem é indispensável, pois favorecem a adesão ao tratamento, objetivando a diminuição da pressão arterial e das complicações associadas. Conclusão A produção científica relacionada à SAE ao portador de HÁ ainda é escassa. Porém os artigos selecionados cumprem com seus objetivos e faz refletir a necessidade do cuidado prestado a estes indivíduos.
As Problemáticas Do Lúpus Eritematoso Sistêmico No Desenvolvimento De Crianças
Introdução: Apesar de sua pequena incidência no contexto pediátrico, o lúpus eritematoso sistêmico atinge este grupo de forma agressiva físico-mental entre seus casos, atenuado ao fato de ser uma patologia inflamatória na qual as células do corpo atacam o sistema linfático, essa falha imunológica é capaz de generalizar-se além da pele, pela estrutura interna do paciente, afetando seus órgãos essenciais. Objetivo: Evidenciar as problemáticas sofridas por crianças durante seu desenvolvimento causado pelo LES Material e Métodos: Foi realizada uma pesquisa na biblioteca virtual da PubMed e SCIELO, utilizando os descritores “Lúpus Eritematoso Sistêmico”, “Epidemiologia”, “Crianças”. Foram encontrados 4 artigos publicados no período de 2015 a 2017, com texto completo e nos idiomas português e inglês. Após a leitura dos artigos, 3 estudos auxiliaram na produção do resumo. Resultados e Discussões: Com base em tais fatos, pesquisas realizadas mostram que 8 a cada 25 pacientes pediátricos, ou seja, 32% evidenciam uma falha em seu crescimento. As pesquisas concluem, além das doenças, as diferentes taxas de mortalidade entre classes sociais distintas. Uma pesquisa realizada com 51 pacientes pediátricos mostra que 88,6% de pacientes de classe média alta sobrevivem, enquanto a taxa dos pacientes de classe média baixa é de 85,3% concluindo, desta forma, as dificuldades no desenvolvimento infantil no âmbito físico-social. Conclusão: Dessa forma, podemos interpretar o LES no contorno infantil como uma adversidade maior para as crianças. Estas, sofrendo danos irreparáveis em seu desenvolvimento além de expressar os sintomas comuns da doença.
Perfil Sociodemográfico Dos Doentes Com Parkinson Atendidos Em Um Hospital Público De Referência Em Recife
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma afecção neurodegenerativa complexa, não tendo etiologia totalmente conhecida. Os principais sintomas que acometem indivíduos são o tremor de repouso, bradicinesia, rigidez e instabilidade postural. Objetivo: Determinar o perfil sociodemográfico dos pacientes com Parkinson. Metodologia: Estudo observacional descritivo, transversal e quantitativo, realizado em um hospital público de referência na Região Metropolitana do Recife (RMR), a partir da análise de prontuários na medida em que os pacientes realizavam consultas ambulatoriais. Conseguiu-se uma amostragem final de 20 pacientes, sendo analisada a idade de diagnóstico da DP, sexo, raça, escolaridade, estado civil e cidade assistida. Resultados e Discussão: Predominou-se a faixa etária entre 50-59 anos (50%). A maioria era do sexo masculino (65%). Sobre a raça, 70% eram pardos. Relatou-se que 85% dos pacientes eram alfabetizados. Houve predominância de indivíduos casados (70%). No critério cidade assistida, 65% dos pacientes residem na RMR. O aumento da expectativa de vida do Brasil irá aumentar o número de idosos, elevando o número de casos. Na análise referente ao sexo, o resultado pode ser explicado pelo gene SRY, que está presente apenas em homens. Isso foi associado ao fato desse grupo ser mais propenso a desenvolver doenças relacionadas à produção de dopamina, tal como a DP. Constata-se a independência da DP em relação à raça, escolaridade, estado civil e local de residência. Contudo, a situação matrimonial avalia o suporte emocional que o indivíduo possui diante o diagnóstico. O local de residência relaciona-se com a exposição a toxinas e disponibilidade de recursos terapêuticos. Conclusão: O presente estudo contribuiu para o conhecimento do perfil sociodemográfico de pacientes portadores da DP. Desse modo, faz-se importante o aprofundamento do tema para auxílio, melhor compreensão e rastreamento acerca da doença e dos fatores que a compõem.
Assistência De Enfermagem Ao Paciente Com Fixação Externa Ilizarov: Relato De Caso
Introdução: No Brasil, as fraturas são responsáveis por 42,6% das hospitalizações por causas externas. As fraturas expostas correspondem a qualquer padrão de lesão que provoca um rompimento no envelope de tecidos moles e resulta em comunicação direta entre o osso e o meio ambiente. O tratamento consiste no reposicionamento do osso, imobilização e recuperação dos movimentos que pode ser feito de forma conservadora ou cirúrgica. O sistema de fixação externa ilizarov (FEI) permite remodelamento, alongamento, correção de fraturas e deformidades ósseas. Promove uma regeneração óssea em torno de 1 mm/dia, o que equivale a 1 cm/mês, que é considerado ideal. Nesse contexto, ganham importância a habilidade e a experiência dos profissionais em saúde. Objetivo: Descrever a assistência de enfermagem prestada a um paciente com FEI. Material e Métodos: Estudo descritivo do tipo relato de caso, realizado em um hospital público. A coleta de dados ocorreu mediante consultas ao prontuário, anamnese e exame físico. Resultados e Discussão: J.G.O., 36 anos, vítima de acidente automobilístico, diagnóstico de pseudoartrose de tíbia esquerda, evoluindo com infecção de trajetos de pinos, lesão óssea grave e FEI há três anos. Nega comorbidades. Alérgica a ciprofloxacino e cefalotina. Ao exame: EGR, consciente, orientada, depressiva, deambula com auxílio, eupneica, normotensa, normocárdica. Membro inferior esquerdo com fixador, edemaciado, exsudato hemático, hipertermia e hiperemia local, perfusão preservada e pulsos distais presentes. Os cuidados de enfermagem compreendem monitorização de sinais vitais, observação de sinais flogísticos ao redor da inserção dos pinos, presença de exsudato e suas características, higienização do fixador com produto antisséptico, elevação do membro afetado para prevenir e/ou reduzir edema, monitorização do estado neurovascaular da extremidade, orientação quanto ao uso de muletas. Conclusão: Este estudo remete à importância do planejamento do cuidado aos pacientes com fixadores externos, demandando sua sistematização pelo enfermeiro, incluindo intervenções diárias, conforme a evolução do…
Diagnósticos De Enfermagem Em Paciente Com Osteomielite Pós-Traumática: Relato De Caso
Introdução: A osteomielite é caracterizada pela destruição progressiva do osso cortical e canal medular. Sua evolução é rápida e põe em risco a vida do paciente, além de ocasionar destruição óssea extensa, tendendo à cronificação. Dados epidemiológicos mostram taxas de infecção que variam de 0,5 a 30%. A disseminação é feita por via hematogênica, via indireta/contiguidade ou por contaminação direta. O Staphylococcus aureus é o patógeno mais comumente isolado. Sabe-se que as osteomielites pós-traumáticas têm morbidade elevada, podendo acarretar lesões incapacitantes, do ponto vista físico e/ou psicológico, tratamentos onerosos e prolongados. Objetivo: Descrever a história clínica do paciente e identificar os principais diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia de NANDA. Material e Métodos: Estudo descritivo do tipo relato de caso, realizado em um hospital público. A coleta de dados ocorreu mediante consultas ao prontuário, anamnese e exame físico. Resultados e Discussão: J.B.N., 49 anos, vítima de acidente automobilístico com fratura de fêmur esquerdo, submetido anteriormente à fixação externa tubular e tratamento definitivo com haste intramedular. Retorna com queixas álgicas, hiperemia, limitação importante de movimentação articular e fístula supurativa em ferida operatória. Encaminhado ao Bloco Cirúrgico, com diagnóstico de infecção pós-osteossíntese + osteomielite de fêmur esquerdo, realizado limpeza mecânica cirúrgica, aposição de dreno penrose, sutura com pontos espessados e antibioticoterapia. Os principais diagnósticos encontrados foram: 1. Integridade da pele prejudicada relacionada ao procedimento cirúrgico e evidenciada por sinais flogísticos no local de ferida; 2. Mobilidade física prejudicada relacionada ao desconforto/dor e evidenciado por restrição ao leito; 3. Risco de disfunção neurovascular periférica; 4. Dor aguda; 5. Ansiedade relacionada à patologia atual e evidenciada pelo pela preocupação na média de internação hospitalar. Conclusão: O desenvolvimento desta pesquisa contribuiu para organização da base de conhecimentos de enfermagem visto que determinam a assistência, prevendo cuidados necessários a esta população e também orientam a seleção…